Artigos sobre Saúde e Bem-estar; Cultura; Ciência e Tecnologia.

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O espírito natalino é verdadeiro ou falso?

Você já parou para pensar em como nos tornamos generosos durante a época do Natal? Que poderíamos ter passado o ano inteiro sem falar com aquele familiar, mas quando chega o Natal, dá vontade de abraçar, de estar junto e até de pedir perdão? E o que dizer das propagandas de Natal que, só de assistir, aquecem nosso coração.

É fato que o Natal evoca em nós sentimentos de perdão, afeto, alegria e solidariedade. Mas por que isso acontece? Seria apenas um impulso de felicidade naqueles que comemoram...

Síndrome do espelho retrovisor

Você sente falta ou saudade do passado? Eu sempre me faço essa pergunta quando assisto ao filme: “De Volta para o Futuro” em que Marty McFly e o cientista Emmety Brown a bordo de uma máquina do tempo, transitam entre as realidades do passado e do futuro. E claro, o detalhe mais marcante deste filme para mim é, que eu o assisti a primeira vez quando tinha apenas oito anos (uma grande aventura para uma criança, não?).

Como toda criança brasileira da década de 80, eu assistia Bozo, Bambalalão, Sí...

Caminhos neurais da saúde mental: impactos e evidências

Desde criança, eu tive problemas para lidar com a minha desregulação emocional. Eu era aquela criança birrenta, que queria tudo no meu tempo e do meu jeito. Chorava e me irritava com facilidade. O problema é que esse comportamento se estendeu até a vida adulta, prejudicando minha relação com a família, com o parceiro e com o trabalho. Eu já não conseguia manter um diálogo saudável com o meu pai ou com a minha irmã e, no trabalho, levava tudo para o lado pessoal, o que culminou na minha demissão....

Como lidar com o Transtorno Obsessivo Amoroso e superá-lo

O cursor está pulsando na batida do seu coração. Ela quer trabalhar, mas não consegue. A imagem dele não sai da sua cabeça: seus olhos claros, como espelhos d’água; seus cabelos negros pintados pela noite; seu andar silencioso sem querer surpreendê-la; o olhar dele penetrando os dela de maneira rápida e vacilante.

Seu corpo todo fica trêmulo, e ela tem a sensação de estar flutuando. Sua voz é agora um sopro, e seus pensamentos acelerados como um trem desgovernado. Ela deseja saber para onde ele...

Inspiração: fato ou fake?

Eu sou fã de filmes de terror e suspense, e outro dia eu estava assistindo com o meu marido O Iluminado, baseado na obra de Stephen King, e me veio uma pergunta à mente: “de onde vem a inspiração para boas ideias?”; “como escritores de sucesso (como King) conseguem criar obras tão memoráveis e distintas umas das outras, a ponto de fazerem tanto sucesso?”; “existe o caminho das pedras para a inspiração ou se inspirar tem a ver com algo romântico, que inventaram para tudo parecer mais bonito?”

Pa...

Querofobia: quando a felicidade é uma ameaça

Quando eu tinha 11 anos, lembro-me de voltar da escola aos pulos, com os olhos rasos d'água, as mãos trêmulas e um contagiante sorriso no rosto. Minha mãe (que estava no tanque lavando roupas) bem que estranhou. Ela olhou para mim, espantada, e não teve outra alternativa senão me abraçar. Sentindo as batidas do meu coração em sua barriga, e acariciando minhas costas, ela perguntou:

Na década de 90, durante os meus tempos de ensino fundamental, havia o que chamavam de “síndrome da quinta série”

Senta que lá vem a história!

As histórias eram tão fascinantes que nós as recontávamos para a família em uma espécie de teatro que nós montávamos em casa. Não satisfeitas, tínhamos também as histórias em livros, e foi assim, por meio do storytelling que eu adentrei no mundo da leitura e do amor por histórias.

Mas não basta somente ter uma boa história. É necessário saber contá-la de uma maneira que prenda a atenção do público, criando sentido na cabeça do ouvinte. A fofoca, é um bom exemplo de storytelling. É atraente, cat

Você se sente cheio de se sentir vazio?

Tudo está tranquilo e... vazio. A sensação é de tocar no vento e alcançar o vazio. Do vazio, vem o impulso que convida à compulsão; devoro vários chocolates em menos de cinco minutos e fico com uma baita dor de cabeça. Caio no vazio de novo.

Já em meu home office, me deparo com o cursor piscando no branco da tela do computador. Encaro a face do Word e questiono se o que eu faço tem a cor do vazio, ou se alguém lê o que escrevo. Tenho uma relação de valorização e desvalorização em tudo o que faç